Um soneto para o vazio
Uma mente sem inspiração
É carente de espaço
Bem usado no compasso
De vida de ilusão
Já escreveu bem
Vácuo da alma sumia
A razão vinha do além
Mãos cheias de dificuldade
Amaldiçoam papel e caneta
Agora tão sem utilidade
Olhos rabiscados
Uns traços sem sentido
Incolores, desencantados
O encanto havia sumido
O vazio a tinha possuído...
Uma mente sem inspiração
É carente de espaço
Bem usado no compasso
De vida de ilusão
Já escreveu bem
Vácuo da alma sumia
A razão vinha do além
Mãos cheias de dificuldade
Amaldiçoam papel e caneta
Agora tão sem utilidade
Olhos rabiscados
Uns traços sem sentido
Incolores, desencantados
O encanto havia sumido
O vazio a tinha possuído...
Gabi Faria
Um comentário:
Nada como o silêncio, cúmplice das dores e das alegrias que sinto ele se esparge pelo tempo e guarda dentro de si as lembranças que tenho que ter para escrever. Para expressar mais tarde o que não posso escrever agora. Amei o seu poema, ele me fez pensar.
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