26/12/2008


Um soneto para o vazio
Uma mente sem inspiração
É carente de espaço
Bem usado no compasso
De vida de ilusão

Já escreveu bem
Vácuo da alma sumia
A razão vinha do além

Mãos cheias de dificuldade
Amaldiçoam papel e caneta
Agora tão sem utilidade

Olhos rabiscados
Uns traços sem sentido
Incolores, desencantados
O encanto havia sumido

O vazio a tinha possuído...


Gabi Faria

Um comentário:

Anônimo disse...

Nada como o silêncio, cúmplice das dores e das alegrias que sinto ele se esparge pelo tempo e guarda dentro de si as lembranças que tenho que ter para escrever. Para expressar mais tarde o que não posso escrever agora. Amei o seu poema, ele me fez pensar.