06/07/2009


ESCREVER LAVA
Geralmente é quando leio
que o silêncio crepita distante.

É preciso então parar.
Prestar atenção:

Uma folha em branco
para conter a luz
antes que se perca
no escuro labirinto do momento.

Sinto
no ar seco
a invisibilidade
a que aspiro.

E na catedral inexistente
acendo uma vela imaginária
com a palavra.

(Fabio Rocha do livro ALQUIMIA - www.fabiorocha.com.br)

Nenhum comentário: